O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, apresentou uma desculpa no mínimo estapafúrdia, para justificar a entrega de uma camisa do Flamengo com número 22 para o seu então chefe, o ministro da justiça Anderson Torres. A camisa foi entregue a seis dias da eleição presidencial, na qual Jair Bolsonaro concorreu com o número 22.
As alegações finais da defesa de Silvinei apresentam a seguinte desculpa: “afirmar que aquele momento ou aquela camisa se tratou de uma propaganda política é um exercício subjetivo, não jurídico, e fantasioso. Esse exercício pode chegar a qualquer lugar. Pode chegar ao ano em que o aniversário foi comemorado, 2022. Pode chegar ao número do principal astro do Flamengo na temporada, o lateral Rodiney, 22.
A defesa vai além, e diz não ter ficado comprovado se o número 22 era realmente o número 22. “Em relação à camisa do Flamengo, resta controverso se, de fato, o número seria o 22, eis que não houve perícia a ponto de permitir essa conclusão”.
G1