Oposição diz que Bruno foi ‘irresponsável’ e ‘insensível’ ao demitir servidores

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A bancada de oposição na Câmara Municipal de Campina Grande emitiu uma nota, na tarde deste sábado (30), repudiando a decisão do prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) em exonerar servidores comissionados com data retroativa ao início do mês.

Para o bloco oposicionista, o gestor foi “irresponsável” e “insensível”. “Demitiu com efeitos retroativos mais de 8 (oito mil) prestadores de serviços,  cargos comissionados e funções gratificadas da prefeitura municipal. Um acinte  com inegáveis requintes de crueldade que deixa mais de oito mil pais e mães  de famílias sem certeza de receber pelo último mês trabalhado e jogados a  própria sorte”, diz o trecho da nota. 

Ontem, Bruno reduziu em 20% o próprio salário, em 10% os salários dos secretários e adjuntos, compreendendo também, por equiparação, os cargos de Procurador Geral do Município, de Superintendente de Trânsito e Transportes Públicos, do Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais-IPSEM, do Presidente da Agência Municipal de Desenvolvimento-AMDE e do Diretor Presidente da Empresa de Urbanização da Borborema – URBEMA.

O prefeito exonerou todos os ocupantes de cargos em comissão e funções gratificadas, integrantes da estrutura organizacional da Administração Direta e Indireta.

A bancada argumenta que “a falta de preparo técnico, de enfrentar a realidade como ela deve ser, de  experiência administrativa e principalmente de empatia com quem mais precisa  está levando Campina a último estágio do ocaso político e administrativo”.

Veja a nota na íntegra assinada pelos vereadores Pimentel Filho, Eva Gouveia, Jô Oliveira, Anderson Pila, Bruno Faustino, Renan Maracajá, Olímpio Oliveira, Rostand Paraíba e Dona Fátima. 

Na madrugada desta última sexta do mês (29), publicação do semanário oficial  constatou mais uma vez em letras de suor a irresponsabilidade que toma conta  dos destinos da nossa amada Campina. 

O prefeito Bruno Cunha Lima em recorrente ato de insensibilidade e  despreparo para governar a cidade mais importante do interior do nordeste,  demitiu com efeitos retroativos mais de 8 (oito mil) prestadores de serviços,  cargos comissionados e funções gratificadas da prefeitura municipal. Um acinte  com inegáveis requintes de crueldade que deixa mais de oito mil pais e mães  de famílias sem certeza de receber pelo último mês trabalhado e jogados a  própria sorte. 

Não é de hoje que denunciamos a sucessão dos erros cometidos pela gestão  de Bruno Cunha Lima. O endividamento de Campina nunca foi tão  comprometido, e nós alertamos a toda população, convocando o debate e  votando contra por entender que a conta desses empréstimos e da  irresponsabilidade fiscal patrocinada pela gestão iria bater a nossa porta e  cobrar a conta. Chegou mais cedo do que imaginávamos. 

Mas chegou cobrando aos pais e mães de Campina, aos que irão ver o mês  encerrar e iniciar sem a segurança de garantir o pão e o remédio em suas  casas. 

A falta de preparo técnico, de enfrentar a realidade como ela deve ser, de  experiência administrativa e principalmente de empatia com quem mais precisa  está levando Campina a último estágio do ocaso político e administrativo. 

A gestão da irresponsabilidade e ausência de humildade em reconhecer os  próprios erros preparou um verdadeiro presente de grego para as  comemorações do aniversário de Campina: o desemprego, o abalo  econômico e as mesas sem comida. 

O fato de externamos solidariedade aos prestadores que foram abruptamente demitidos, não suprime a compreensão que temos acerca da forma legal  de ingresso ao serviço público. A prefeitura não consegue convocar os  aprovados para ocupar os cargos para os quais se preparam com estudo e  dedicação nos últimos concursos públicos. 

São desmandos em todas as áreas e a maior testemunha é a cidade que  acompanha atônita o caos que se instalou na Prefeitura Municipal. 

A oposição de Campina está atenta, vigilante e solidária aos milhares de  campinenses atingidos todos os dias pelo desgoverno que fala muito, faz  pouco, e quando faz é retirando direitos, negando diálogo e se valendo das  narrativas que nem a cidade acredita mais. 

Não bastou endividar Campina ainda está endividando os campinenses (em  seus CPFs). Na maior crueldade que um gestor pode patrocinar com sua  gente, contra quem confiou na sua palavra.

São serviços essenciais atingidos, é a saúde, a educação, a assistência social,  a limpeza urbana, reféns de uma caneta que nunca soube o que era apertar as  contas e cumprir compromissos. 

A sabedoria popular já adverte que “convivência pega até pé quebrado”. 

As recentes alianças do prefeito Bruno já estão repercutindo na prática (nas  péssimas práticas), em todos os aspectos, mas principalmente na crueldade  com quem tem se tratado a cidade. 

Campina é altiva e saberá responder. 

Nós seguiremos unidos, vigilantes e presentes para denunciar as injustiças e  ajudar a construir os consensos que irão salvar Campina de mãos pueris e  corações cruéis. 

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