Uma coluna do Brazil Journal, um dos mais importantes veículos da imprensa nacional dedicados a economia, comparou os CEO’s da Braiscompany, o casal Antonio Neto Ais e Fabricia Ais, ao bicudo-do-algodoeiro, uma praga que dizimou as lavouras de algodão na cidade de Campina Grande no passado. A coluna é assinada pelo jornalista Giuliano Guandalini. Leia na íntegra.

De acordo com o Brazil Journal, a cidade foi o segundo maior entreposto de algodão no mundo, atrás apenas de Liverpool, e agora, a Braiscompany, que se promovia como a maior empresa de tecnologia blockchain da América Latina, atraiu milhares de investidores com a promessa de uma rentabilidade mensal de até 8% com aplicações em criptoativos – está sob suspeita de ser uma gigantesca pirâmide financeira.

Nesta quinta-feira (16), a Operação Halving, da Polícia Federal (PF), tentou cumprir mandados de prisão temporárias contra Antônio Neto Ais e Fabrícia Ais. Os pedidos de prisão são baseados em cinco tipificações penais: falsificação, crime contra a economia popular através de pirâmide financeira, gerir fraudulentamente instituição financeira, oferecer ou negociar títulos ou valores mobiliários falsos ou falsificados e operar, sem a devida autorização, ou com autorização obtida mediante declaração falsa, instituição financeira. Os dois são tratados pela PF como foragidos.

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