Ex-governadores do Nordeste e de partidos de esquerda são favoritos ao Senado em três dos nove estados da região

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Três ex-governadores de estados do Nordeste e de partidos de esquerda que renunciaram aos cargos neste ano para para serem candidatos ao Senado Federal aparecem entre os mais bem cotados para assegurar uma vaga na Casa, apontam pesquisas eleitorais.

Segundo dados do IPEC, Camilo Santana (PT), Wellington Dias (PT) e Flávio Dino (PSB) eram governadores do Ceará, Piauí e Maranhão, respectivamente, e se descompatibilizaram dos cargos no primeiro semestre para poderem concorrer ao Senado, como determina a legislação eleitoral.

Os três aparecem com folga na liderança na disputa por uma vaga como senador em seus Estados. Em comum, são de partidos de esquerda, comandaram estados nordestinos e apoiam Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República.

Wellington Dias, inclusive, integra a coordenação da campanha de Lula. Eles também foram reeleitos governadores em primeiro turno, em 2018.
Recorte
Camilo Santana aparece com 66% das intenções de voto na última pesquisa Ipec ao Senado Federal pelo Ceará divulgada na última quinta-feira (22). A segunda colocada é Kamila Cardoso (Avante), com 13%.

Já Wellington Dias conta com 46% das intenções de voto na pesquisa Ipec à vaga do Senado pelo Piauí, divulgada em 12 de setembro. O segundo lugar, Joel Rodrigues (PP), aparece com 26%.

Flávio Dino contabiliza 59% das intenções de voto na pesquisa Ipec ao Senado pelo Maranhão divulgada na terça (20). O mais próximo é Roberto Rocha (PTB), com 21%.
Ex-governador do MDB também leva vantagem
Outro ex-governador nordestino e apoiador de Lula que está à frente em pesquisas para o Senado com ampla vantagem é Renan Filho (MDB), de Alagoas. Em pesquisa Ipec divulgada na terça, ele aparece com 59% das intenções de voto. Em seguida, vem Davi Davino Filho (PP), com 21%.
Outros governadores
Além dos quatro governadores citados, renunciaram ao comando de estados João Doria (PSDB), em São Paulo, e Eduardo Leite (PSDB), no Rio Grande do Sul. O primeiro saiu da vida pública após ser protagonista de série de brigas no PSDB e ser preterido internamente na disputa à Presidência da República. Leite também aventou disputar o Planalto, mas acabou optando pela tentativa à reeleição. Ele tem aparecido na frente em pesquisas de intenção de voto.

CNN Brasil

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