AGU diz ao STF que erro na vacinação em Lucena é um “grave problema”

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A Advocacia-Geral da União usou como exemplo o erro da vacinação em crianças no município de Lucena, Região Metropolitana de João Pessoa, para reforçar o pedido encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela suspensão de campanhas de imunização contra Covid-19 em pessoas no público infantil que estejam em desacordo com as diretrizes prescritas no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19 (PNO) e divirjam da recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Na petição, a AGU se refere ao ocorrido no município paraibano como “grave problema”, citando o uso de doses da Pfizer reservadas ao público adulto e vencidas em crianças entre cinco e 11 anos.

A AGU também usa dados que apontariam a imunização equivocada em 58 mil crianças entre zero e 11 anos com doses da CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer no país.

Hoje, o ministro Ricardo Lewandowski determinou que os procuradores-gerais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal “empreendam as medidas necessárias para o cumprimento do disposto nos referidos preceitos normativos quanto à vacinação de menores contra a Covid-19.” O ministro também determinou que os estados e o DF manifestem-se em 48 horas.

Irregularidades na vacinação em Lucena 

A Secretaria de Estado da Saúde comprovou suspeita de erros vacinais em Lucena, na Grande JP. Na ocasião, foram identificadas 49 crianças menores de 12 anos que receberam uma dose da vacina contra covid-19 destinada a adolescentes e adultos.

Dentro deste grupo, 13 crianças receberam doses que estavam dentro do prazo de validade e 36 que não estavam, pois foram armazenadas em temperatura positiva há mais de 30 dias. Não foram identificados, até o momento, eventos adversos graves. As crianças seguirão, conforme preconiza o Programa Nacional de Imunizações (PNI), em monitoramento por 30 dias contados a partir da data de aplicação.

O levantamento das doses constatou também que cerca de 200 indivíduos (entre adolescentes e adultos) receberam imunizantes fora do prazo de validade. Serão contabilizadas e catalogadas todas as doses de Pfizer/Comirnaty enviadas ao município, para que sejam identificadas todas as pessoas que receberam doses vencidas.

 

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