Suspeito de atropelar Kelton Marques alega “boa conduta”, mas tem prisão mantida

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O juiz José Márcio Rocha Galdino, da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, rejeitou nesta quarta-feira (20) o pedido impetrado pela defesa do empresário Ruan Ferreira de Oliveira, suspeito de atropelar e matar o motoboy Kelton Marques no Retão de Manaíra, que visava revogar a prisão preventiva decretada pela justiça um dia após o acidente.

Até hoje, quase 40 dias após o ocorrido, o suspeito segue foragido.

Na petição, Ferreira alegou, por meio de seus advogados, “possuir condições favoráveis à sua liberdade, a exemplo de primariedade, boa conduta social, profissão definida e domicílio certo”.

Ele disse, ainda, que tem sofrido ameaças, em razão da repercussão do caso, o que estaria inviável a apresentação à autoridade policial para fins de indiciamento e interrogatório já há “risco a sua vida e integridade física”.

Questionado, Ministério Público se manifestou pelo indeferimento do pleito de revogação da prisão.

Os argumentos apresentados pela defesa não foram acatados pelo magistrado.

“Como se não bastasse a gravidade concreta no crime praticado, nos termos já apontados pela decisão acima, a revelar um alto desvalor na conduta do agente, ele permanece ausente do distrito da culpa, estando ainda em lugar incerto e não sabido, apesar de passados mais de trinta dias da data do fato, circunstância a autorizar a persistência do decreto prisional como forma de assegurar também a aplicação da lei penal”, escreveu o juiz no despacho.

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